sábado, 6 de julho de 2013

Quando o Mundo Cai ao Meu Redor




Por vezes trilhamos caminhos que parecem ser a pior escolha de nossas vidas. Nossas atitudes nem sempre condizem com o que realmente pensamos, sentimos ou dizemos.
Quem entre nós, nunca pensou algo de um modo e, expressou, falou ou fez de modo diferente do pensado? Quantas vezes dissemos SIM, quando na realidade queríamos dizer Não e vice-versa?
Na luta cotidiana contra as nossas vontades, creio ser bem assim como abordamos acima; regularmente agimos sem medir as consequências que nossos atos atrairão, esquecemo-nos constantemente da lei que diz: que pra toda ação, há uma reação. É a mesma lei bíblica da semeadura e colheita (“porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7b)). Quando não; pensamos estar agindo da melhor maneira possível, demostramos querer fazer algo da maneira correta, ou seja, dentro dos princípios corretos, mais nossas reais motivações obscuras estão apenas criando uma imagem distorcida do que deveria ser do jeito que “planejamos e sonhamos”. Isso se encaixa no seguinte texto bíblico: (Rm 7:19; Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.)
Dessa forma, temos caminhado no que parece ser sempre ”à contra mão”, constantemente feridos pelas circunstâncias da vida e como se não bastasse, ferimos tantos outros, com o nosso jeito egocêntrico e vaidoso de ser e viver. É claro que nem sempre... Perceba... Nem sempre o nosso desejo é o de magoar, mas a falta de domínio próprio tem nos acorrentado em hábitos que em seu conjunto tornam-se terríveis vícios que nos trazem tropeços, causando quedas devastadoras que além de desestabilizar a nossa harmonia interior e comunhão com o Eterno, tem a infeliz capacidade de abalar o mundo de quem está ao nosso redor.
Creio que a única, e, mais sensata solução, seja criar e firmar raízes em D-us e sua poderosa palavra, e, através de íntimo e sincero relacionamento com Ele, deixarmos que o próprio Senhor nos guie na pessoa do seu Santo Espírito que vai gerar em nós o precioso fruto da temperança que dá um ótimo “sabor” ao tão escasso, porém, necessário: domínio Próprio. Vivemos tempos de imediatismo e descontrole onde esperar é quase escasso e parar pra pensar parece ser desperdício de tempo e por isso temos sofrido tanto.
São em dias difíceis como esses, que podemos perceber que Quando o Mundo cai ao nosso redor não há melhor lugar pra estar, a não ser nos braços do pai de amor demonstrando total dependência do seu agir, favor e amor. É o Pai das Misericórdias que se liga a nós por seu Espírito que nos consola quando as perdas da vida causadas por atitudes desesperadas, insensatas, inseguras e impulsivas nos tiram o chão e nos fazem pensar que é o fim de tudo. A “síndrome” do: não tem mais jeito... Não há mais solução!...Essa atitude traz apenas mais desespero, quando o segredo é que deveríamos agir com total entrega, confiança ao ponto de poder esperar e descansar em D-us.
É como cantar em meio à tempestade! É ter a sensação de um filho na janela, cujo pai incita-o a pular... Se houver confiança mútua o filho pulará sem hesitar, pois sabe que seu pai irá segurá-lo custe o que custar; porém se houver medo e insegurança, a prova desse cuidado permanecerá em dúvidas e não haverá fortalecimento nos laços da relação. Com o Senhor funciona do mesmo jeito! Recordemos o episódio em que Jesus acalma a tempestade relatado em Mc 4:35-41: enquanto os ventos contrários formavam ondas gigantescas que enchiam o barquinho dos discípulos, o Mestre dormia tranquilamente na proa do barco, pois, ele sabia que sua vida estava escondida em D-us. O sono dele não era uma letargia, não era apatia ao sofrimento dos discípulos e nem descaso com sua própria vida, era lição de confiança e esperança, era a certeza de que o Guarda de Israel não dorme nem cochila. E isso se certifica quando depois que os discípulos O acordam, Ele chama a atenção à tímida fé dos seus liderados e logo após repreende os ventos e as ondas bravias do mar.
Que em meio às tempestades haja louvor em nossos lábios, e que, ondas e ventos contrários não ameacem ou abalem a nossa fé. Estejamos seguros de que se o mundo ao nosso redor estiver desmoronando, o braço forte do Eterno nos segurará com amor, afinal, Ele é o nosso refúgio e fortaleza e socorro bem presente nas angústias.